(ENEM PPL - 2023)
TEXTO I
Num apagamento histórico | |
Me perguntam como eu cheguei aqui | |
A verdade é que eu sempre estive | |
O lugar onde vivo me apaga e me incrimina | |
Me cala e me torna invisível | |
GUAJAJARA, K. Território ancestral. In: Hapohu. S.l.: Sakkara, 2019 (fragmento). |
TEXTO II
A historiografia ocidental estudou a colonização da América apenas do ponto de vista dos europeus, que deixaram testemunhos escritos presentes na documentação da época, sobretudo nas crônicas de viagens. A visão baseada na oralidade, em línguas desconhecidas pelo europeu, não foi incorporada sistematicamente ao estudo dos povos indígenas, considerados “povos sem história”.
SILVA, A. P. Memória oral e patrimônio indígena no Brasil nas crônicas do século XVI. Anpuh: XXV Simpósio Nacional de História – Fortaleza, 2009 (adaptado).
O Texto I aproxima-se do Texto II ao elaborar uma crítica à produção historiográfica ocidental em sua abordagem pautada em
narrativas científicas.
valores etnocêntricos.
conceitos socialistas.
arquivos positivistas.
princípios cristocêntricos.